terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sem palavras




Acabo de ler um livro encantador e emocionante, escrito por Markus Zusak, tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial e a atuação de peso direta e indiretamente de Adolf Hitler, sob a perspectiva de Liesel Meminger e da própria Morte: A menina que roubava livros. A mensagem mais forte retirada dessa obra, para mim, é o poder das palavras, e é sobre isso que eu gostaria de escrever hoje.

As palavras sempre nos levam em algum lugar. Sempre. Dependendo da nossa intenção, elas são cem por cento compreendidas e podemos chegar aonde quisermos com elas. Proferi-las exige muito mais sabedoria do que se parece e a intenção grande parte das vezes nos ajuda a chegar nesse tal objetivo.
Um amor não declarado, uma entrevista de emprego fracassada, uma inimizade mal resolvida e até mesmo um sentimento de culpa podem ser deletados da nossa vida com um simples jogo de pensamentos soltos, ordenados em frases; PODEM. Nem sempre só isso é possível, mas não deixa de ser uma boa opção para livrar-se de sentimentos intrigantes e desmotivadores, não é? Para resolver problemas ou selar um momento feliz comece usando as palavras, elas valem a pena e mostram claramente o que se passa por dentro de você, até mesmo quando são ditas sem pensar, pois é a reação à emoção falando mais forte.
O poder das palavras é algo tão interessante que para fazer alguém sentir-se feliz é tão comum
falarmos coisas bonitas, que agrade a quem escute, como se a pessoa pudesse sentir-se acariciada, ao mesmo tempo que o poder usado para ferir alguém, as vezes é mais doído que um tapa na cara.

Palavras ouvidas, palavras escritas, palavras faladas, palavras pensadas nunca são só palavras...
Palavras que carregam energia, palavras que transmitem afago, palavras incertas, palavras danadas, palavras misteriosas, que levam consigo um significado além do que foi pronunciado. Palavras de Cristo, palavras de Hitler, nossas palavras. Palavras que recheiam as músicas, os poemas, as cartas. Todas as palavras servem para alguma ocasião, assim como roupas, mas não se limitam a essa comparação. São dignas de indefinição, pelas múltiplas facetas as quais possa apresentar.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Entenda como quiser.

Um pano de mentiras que cobre as relações interpessoais. Uma energia duvidosa transmitida nas intenções das pessoas. Um ambiente até então suportável, mas dependendo dos dias, desagradável, intragável. Tanta hipocrisia, tanta falta de noção, falta de amor próprio, bem dizendo. Um disse que me disse, um fidalgo, um zé ninguém. Eu prefiro ser uma zé ninguém. Mar de feras, que atacam com uma unha pontuda de cada vez e por isso, muitas vezes passam despercebidas. Eu percebo até demais. Nesses momentos faz-se necessário ser fera também, mas com outras capacidades. Capacidades mais convenientes e mais dignas. Obs.: essa
história acontece por baixo do tapete, é sujeira mesmo. Pra que isso tudo se o céu tá azul pra todo mundo?

É gostar de enfeitar as coisas que vê.

Não se esconda para não ter vergonha de ser humano.

"Durante o dia a gente tenta
Com sorrisos disfarçar
Alguma coisa que na alma
Conseguimos sufocar". Traumas - Los Hermanos.