quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Esperar e aguardar e confiar.

Existem sentimentos que sempre carregamos conosco e que as vezes parecem que já fazem parte do que somos ou do que um dia almejamos ser. Alguns desses sentimentos permanecem um tempo fazendo morada e outros, no entanto, só estão de passagem. A cada dia, nossas experiencias pessoais fazem despertar variadas sensações e sentimentos, tanto novos como alguns já reconhecidos, maquiados apenas pelo momento.
Alguns deles, como felicidade, amor, raiva, indignação, ansiedade são muito bem reconhecidos e usualmente identificados e utilizados e crescemos numa convivência estreita no que diz respeito a intensidade de uso dos mesmos. Muitas vezes nos deparamos com situações de extremo exagero, noutras, de extremo desprezo para com essas sensações, e é fato que não somos e nem queremos ser robôs para mensurar detalhadamente essa intensidade, até porque não teria tanta graça assim.
Sentimentos têm poder sobre nós. E é um poder que vem de dentro. Por ser justamente algo que não podemos tocar, nem pesar, nem medir a área ou o comprimento, muito menos medir a escala de intensidade, acabamos tomando como parâmetro de medição a impressão que fica em determinado momento da nossa vida.
Mas a manifestação dos sentimentos, ah, que bela ... se você soubesse... se você apenas imaginasse o quanto precisamos e o quanto somos pessoas melhores e mais humanas quando passamos a externalizar (de forma respeitosa, é claro) determinados sentimentos... não precisa ser muito longe não.. e nem tao complicado assim. Começando por nós mesmos, mesmo...
As vezes acho que dou voltas e voltas mas as coisas as quais sinto vontade de escrever acabam sempre passando pelo mesmo eixo central... mas como sou movida por sentimentos diferentes a cada vez que escrevo, acabo me permitindo..

As vezes as coisas acontecem aqui dentro assim:

Quase como um desespero contido, se é que, de fato isso existe. É quase a emoção de uma canção no momento em que toca o refrão... é mais complicado do que a fronteira que existe entre o "eu mesmo" do "dizem que sou"...

"Para bom entendedor, meia palavra basta".

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De volta para o Natal

Antes tudo eram flores, ou pelo menos parecia. Mas a gente muda com a vida, e com ele não foi diferente.
Ele viu rostos diferentes e tentava adivinhar o que se passava dentro daquelas mentes inquietas.
Ele viu risos e abraços mas não entendia o rumo que um dia isso ia dar.
Ele viu diversão e ouviu muitas palavras, e me perguntava até quando seria daquele jeito. Eu nunca soube responder.
Depois de um tempo os rostos já nao eram mais diferentes e ele continuava não sabendo o que se passava naquelas mentes inquietas. Muito menos eu.
Ele continuava vendo risos mas nao sabia a intenção de cada um.
Ele buscava por diversão em meio a tantas responsabilidades e eu tentava trazê-lo de volta.
Hoje não é nada muito diferente, uns dias melhores que outros, saudade dos amigos e um emaranhado de papéis escritos no canto do quarto.
Ele não sabe aonde isso quer chegar, mas ele quer chegar a algum lugar. De repente ouve do sétimo andar um carro passando na rua com aquelas musiquinhas natalinas, e lembra de casa. Lembra da família, lembra dos pais... Lembra que quando tinha 8 anos não deixava ninguem encostar na sua arvore de Natal,que brigava com sua irmã pra montar a árvore sozinho. Lembrou dos momentos junto dos pais, das viagens, daquela alegria tão distante... Ele sentia falta disso, ele precisava sentir aquela sensação tão pura e tão densa ao mesmo tempo.
Foi ai que entao que se perdeu em seus pensamentos, sua mãe cozinhando para a ceia, seu pai sempre consertando alguma coisa dentro de casa, sua irmã ouvindo as boy bands preferidas e ele sentado admirando as luzes da árvore, como era bonito... eu também gostava. Um sentimento tomava conta do seu corpo, sua alma já nao estava mais pesada como antes, o coração estava cheio de lembranças e a vontade por felicidade voltou.
E naquela tarde nublada e calma, na solidão so seu apartamento e no calor daquelas memórias ele ligou pra casa e num estalo a magia retorna, porque meia hora depois de conversa, ao ouvir aquela voz que mais ninguém no mundo reconheceria tao bem quanto ele, aquela voz doce e carinhosa, tinha a certeza que na semana seguinte ele estaria lá junto de todas as luzes e pessoas, com todos os seus sons e lembranças. Quanta saudade. Ele era ele outra vez.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Recebi um e-mail de uma loja me oferecendo um mapa astral... Mesmo não sendo tão interessada em astrologia, resolvi entrar e pesquisar mais sobre o meu signo, sagitário... e, por incrível que pareça, gostei do que li...

"Sagitário é signo de fogo, mutável, regido por Júpiter.

É o signo da aventura. Sagitarianos adoram se aventurar e estão sempre dispostos a ir além. São eternos exploradores, sempre em busca de algo novo para conhecer, aprender e ensinar. Viver novas e divertidas aventuras é coisa de sagitário.
São exagerados por natureza, sempre ampliando tudo que dizem, sentem e vivem.
Diretos, francos e sinceros, nem sempre medem as palavras ao se expressar.
Viajar é algo que sagitarianos adoram e se não podem fazer isso, ao menos estudam e buscam conhecimentos ligados a outras culturas.
São otimistas, sempre contagiando e empolgando quem está ao seu redor.
Liberdade é fundamental para os sagitarianos, que apenas ficam em uma situação se tiverem sua individualidade respeitada. Isso vale para relacionamentos, trabalho e qualquer outra situação em sua vida. Amam sua independência e precisam desta liberdade.
Generosidade é outra característica marcante dos sagitarianos, que estão sempre prontos para ajudar quem precisa de seu apoio.
Honestidade é fundamental para sagitarianos. Ética também, ainda que seja a sua própria, que deve ser respeitada e seguida por todos.
Parece que os sagitarianos sempre contam com a sorte. Regidos por Júpiter, o grande protetor, sempre que confiam e têm fé a solução aparece, ainda que pareça um milagre.
Expansivos, às vezes extrapolam e se perdem em seus próprios ideais.
São bons professores, mestres e eternos aprendizes.
Sagitarianos são eternos jovens, parecem nunca crescer, sempre divertidos, brincalhões e entusiasmados.
Por sinal, entusiasmo é característica marcante dos sagitarianos, sempre entusiasmados e empolgados.

Bacana né?