Alguns deles, como felicidade, amor, raiva, indignação, ansiedade são muito bem reconhecidos e usualmente identificados e utilizados e crescemos numa convivência estreita no que diz respeito a intensidade de uso dos mesmos. Muitas vezes nos deparamos com situações de extremo exagero, noutras, de extremo desprezo para com essas sensações, e é fato que não somos e nem queremos ser robôs para mensurar detalhadamente essa intensidade, até porque não teria tanta graça assim.
Sentimentos têm poder sobre nós. E é um poder que vem de dentro. Por ser justamente algo que não podemos tocar, nem pesar, nem medir a área ou o comprimento, muito menos medir a escala de intensidade, acabamos tomando como parâmetro de medição a impressão que fica em determinado momento da nossa vida.
Mas a manifestação dos sentimentos, ah, que bela ... se você soubesse... se você apenas imaginasse o quanto precisamos e o quanto somos pessoas melhores e mais humanas quando passamos a externalizar (de forma respeitosa, é claro) determinados sentimentos... não precisa ser muito longe não.. e nem tao complicado assim. Começando por nós mesmos, mesmo...
As vezes acho que dou voltas e voltas mas as coisas as quais sinto vontade de escrever acabam sempre passando pelo mesmo eixo central... mas como sou movida por sentimentos diferentes a cada vez que escrevo, acabo me permitindo..
As vezes as coisas acontecem aqui dentro assim:
Quase como um desespero contido, se é que, de fato isso existe. É quase a emoção de uma canção no momento em que toca o refrão... é mais complicado do que a fronteira que existe entre o "eu mesmo" do "dizem que sou"...
"Para bom entendedor, meia palavra basta".
2 comentários:
Hannah, Hannah... tuas palavras sensibilizam, tocam a nós, leitores, enquanto integrantes desta dialética social, membros da dialética da vida... Você está repleta de razão. Cada momento é um só. E ele nos agrega tanto... seja positivo, seja negativo, não importa. O que marca são as nossas experiências, nossas escolhas... Nossas dúvidas e certezas.
Pois nos construímos a cada segundo em busca de respostas para nós mesmos. O problema é que muitas vezes, sequer, dominamos a pergunta. Corremos. Lutamos. Nadamos... para chegar a algum ponto. A algum lugar. A alguma pessoa. E nem sabemos das consequências; a não ser aquelas que enfeitam nossa imaginação de fantasia e da mais pura e momentânea felicidade.
Bela reflexão, Hannah.
Um beijo.
Muito obrigada meu querido! Um grande beijo!
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