domingo, 26 de setembro de 2010

Nosso lar - para todos

A história de um homem literalmente humano e literalmente preso à vida terrena que passa a mudar o modo de olhar para o mundo.
Um filme para qualquer religiao, crenças, mentes em dúvida... um filme para todos.
É impressionante como você sai do cinema repensando nas suas atitudes ao longo da vida. O que você faz acreditando ser pela sua felicidade e o que é realmente correto e sensato de se fazer, o quanto você dá valor a sua família e quanto você deveria respeitar as pessoas, o quanto é mágico o amor de Deus...

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo"

Apesar de ser católica praticante, não pude deixar de gostar dessa linda história de amor e perdão... e obstáculos, ainda mais quando se assiste junto das pessoas que você mais ama na vida - o que aconteceu comigo.
Deus nos fala de muitas maneiras, e é possivel sim achar Deus em todos os lugares e respeitar a religião e a visão de mundo dos outros. E isso é apenas uma das milhares manifestações de amor que existem... e que você pode colocar em prática.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Conviver é uma arte?

De fato, há dias que o "muito" que se possui de alguma coisa não é suficiente... paciencia, por exemplo. Por outro lado, a arte de conviver com as pessoas vem acompanhada de tolerância extrema, o que muitas vezes embola mais o meio de campo quando você, com todo o direito do mundo, está simplesmente num dia nao muito agradável... ou não está a fim de se envolver com tudo o que está em sua volta.
A competitividade que nos deparamos a cada dia distorce as relações entre as pessoas e quanto mais você cresce mais você percebe isso ao seu redor .. ela surge como num passe de mágica.
"Somos o que sentimos e idealizamos" e eu concordo plenamente com quem disse isso. As vezes nós mesmos fomentamos nossas inseguranças, raivas e não-conformações e somos responsáveis por aquela própria aflição ou sensação de mal-estar que vai corroendo nosso aflito coraçãozinho por dentro e nos faz adoecer.
O mais interessante é que somos o que somos porque vivemos em comunidade. Eu não existo sem o outro, e o outro não existe sem mim.. então pra que tantas mentalidades corrompidas?
Hoje em dia, por exemplo, me dou muito, mas muito melhor com isso do que antes.. É aquela outra história de "vivendo e aprendendo"
... só que a vida é um eterno aprendizado.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

closing time

tempo de juntar.
tempo de analisar.
tempo de ouvir e tentar entender o mundo em volta.
tempo de correr atras.
tempo de aprender a esperar.
tempo de viver enquanto se espera. meu tempo.

" I'll just take it day by day, because it's the only way to be the best that I can be..."

Sei exatamente quem eu sou.. sei exatamente onde estou... sei exatamente onde quero estar.

sábado, 18 de setembro de 2010

Meus delírios

Eram 18h de uma sexta-feira. Cansada e sonhando em deitar naquele sofá de sua diminuta (e aconchegante) sala do apartamento, Maria Teresa, 22, saía do escritorio em que fazia estágio no centro da cidade e caminhava por entre ruas, avenidas e pessoas.

No mesmo horário, Léo, 23 anos, deixava o prédio da empresa atormentado e confuso. Não gostava daquele lugar. Não escolheu aquela profissão. As vezes era como se sentisse que suas escolhas baseavam-se em desejos alheios, não suportava mais aquela sala, aquele bebedouro, aqueles papéis, aquelas pessoas. Era apenas um mero fantoche, ou um mero troféu que seu pai, um publicitário renomado do Rio de Janeiro, gostava de expor.

Seria muita despretenciosidade afirmar que tudo aquilo não estava predestinado. O atraso de Sandra, colega de trabalho de Teresa, acabou por deixa-la esperando certos documentos mais tempo que o necessário, e por esse motivo teve de sair mais tarde do que o normal. E mais estressada também.

Ambos tinham predileção por leitura, e costumavam visitar a livraria da cidade todo último dia útil da semana, sempre que possivel. Por ironia - ou não- do destino, cinco minutos após Léo, admirado em ver o lançamento de seu autor favorito Bernard Cornwell da vitrine da livraria, ter entrado na loja e começado a folhear aquele livro, Maria chega e se depara com aquele homem desconhecido... e percebe como ele é interessante...sua olhada foi retribuida e Leonardo ficou imaginando se aquele anel que estava no dedo da menina era de fato um anel de compromisso. Ela ruborizou e abaixou a cabeça...

Entre as mais lindas e interessantes histórias de amor e de guerra, na sessão de livros importados, um encontro aconteceu e um sentimento também... sentimento este que não era paixao, muito menos afeição... era simplesmente algo que se sentia e aproveitava, não sabia suas origens, por mais nova e fresca que era a impressão..um encanto, um interesse súbito, uma curiosidade...e essa era a parte mais interessante.

Maria comprou seu livro, saiu da loja, e pela última vez fitou aquele homem, com toda sua elegancia e discrição, e, aquele livro, que continha uma história qualquer, foi lido naquele sofá qualquer,daquele apartamento qualquer... daquela sexta-feira qualquer ...e entre um capítulo e outro, Maria deixava-se tomar por aquela lembrança doce, leve e indescritível...

Leonardo, na verdade, alguns dias depois esqueceria do rosto de Maria.. lembraria somente daquela tarde de sexta na livraria da cidade e daquela sensação que aproveitara..desde a percepção de que estava sendo observado até o momento da partida da menina...

Alguns anos depois, estariam eles bem sucedidos, vivendo uma vida feliz.. Ele largaria a empresa e ela abriria seu próprio escritório no centro da cidade e nunca mais se veriam, e se algum dia se esbarrassem, dificilmente reconheceriam um ao outro... mas a lembrança daquele sentimento ficaria pra sempre moldada num cantinho inconsciente da memória.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Considerações finais sobre o dia dezessete de setembro.

Com a biologia aprendi que o ser humano nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. Etapas simples e objetivas que se concretizam numa duração de tempo considerável se levarmos em consideração uma morte natural, por velhice. Mas por traz dessas etapas estão as entrelinhas... a primeira palavra, o primeiro dia na escola, o primeiro beijo, a primeira espinha, o primeiro melhor amigo, a primeira saída a noite, o primeiro dia de aula na faculdade, as primeiras decepções, as maiores alegrias, choro, risos, momentos em família, brigas entre marido e mulher, namorado e namorada, irmão e irmã... Momentos de amor, momentos de dor, momentos de paz. Aquela viagem, aquele dia tedioso na faculdade, a consciencia pesada... Será que amanhã resolvo? Porque não acho aqueles papéis? Queria que sobrasse mais dinheiro esse mês... Será que estou mesmo fazendo a coisa certa? Preciso emagrecer três quilos! Não sei se caso ou compro uma bicicleta...
Hoje é o dia... por mais comum e rotineiro... o dia de ser feliz. O dia de dar menos valor aos problemas. O dia de receber amor. O dia de se amar mais. O dia de cuidar de si. É preciso entender que a vida infelizmente não é só feita de sonhos... viver "entre o chão e os ares" é bom, muito bom... mas é preciso aterrisar em algum lugar seguro, por mais dolorido que as vezes pareça.

FÉ.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A vida passa.. e ela tem pressa...

Ela tem tudo... ela quer tudo... ou quase tudo. Não se conforta com o agora, e as vezes não sabe se está se apressando ou se os acontecimentos são fruto de uma simples decorrência da força do destino.
Reflete sobre a vida, as vezes não tanto quanto deveria, as vezes mais do que o normal... mas é só uma garota...
O mundo real as vezes parece um pouco distante, e por esse motivo ela sente-se insegura ao dar passos maiores; como pode seu coração não estar preparado? Ela, que sempre esteve pronta pra tudo.

Pressa?
É disso que se trata?
Inconformidade?
Ela sabe mesmo o que isso significa?

Será que as coisas estão aonde deveriam estar? - sua mente viaja em outros ares, sonhos, vidas, finjindo ser o que já é... e assim ela segue... um dia de cada vez.
A vida passa, e ela tem pressa...e medo.


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mude

Mudança é aprimoramento. É visão de vanguarda. É, de certa forma, acreditar em si mesmo e pensar que as coisas podem sim ser melhor dessa forma.
Confiar em si é mais do que as próprias palavras podem dizer, é mais do que deixar-se acreditar, é como encarar nossas escolhas com zelo... Com amor. É se amar.
Sempre que preciso, mude. E se achar que não valeu a pena, mude mais outra vez.. nossas escolhas grande parte das vezes são movidas pela necessidade de mudança e, como consequencia, o auto-conhecimento.