domingo, 26 de setembro de 2010

Nosso lar - para todos

A história de um homem literalmente humano e literalmente preso à vida terrena que passa a mudar o modo de olhar para o mundo.
Um filme para qualquer religiao, crenças, mentes em dúvida... um filme para todos.
É impressionante como você sai do cinema repensando nas suas atitudes ao longo da vida. O que você faz acreditando ser pela sua felicidade e o que é realmente correto e sensato de se fazer, o quanto você dá valor a sua família e quanto você deveria respeitar as pessoas, o quanto é mágico o amor de Deus...

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo"

Apesar de ser católica praticante, não pude deixar de gostar dessa linda história de amor e perdão... e obstáculos, ainda mais quando se assiste junto das pessoas que você mais ama na vida - o que aconteceu comigo.
Deus nos fala de muitas maneiras, e é possivel sim achar Deus em todos os lugares e respeitar a religião e a visão de mundo dos outros. E isso é apenas uma das milhares manifestações de amor que existem... e que você pode colocar em prática.

2 comentários:

Alê disse...

Coincidentemente, eu também assisti ao filme essa semana e não tiro uma vírgula do que você escreveu, exceto que eu sou espírita kardecista praticante! =)
Mas o que me deixou mais feliz com o seu post foi ter lido o reconhecimento de uma pessoa que não segue a doutrina espírita de que Deus é Deus independente de crenças e valores mas da bondade que praticamos aos nossos próximos e a nós mesmos.
Adorei, Hannah!
Um beijo.

Rafael disse...

Concordo plenamente com você hannita...
Deus e seu filho Jesus sempre devem ser um exemplo a todos os seres humanos, independente de religiões.
Analisando profundamente as atitudes do Mestre dos Mestres, ficamos chocados com a sua arte de perdoar. Jesus era um semeador de idéias, um verdadeiro vendedor de sonhos.
Quando os homens da época queriam apedrejar uma adúltera, Jesus Cristo olhou para cada um deles e disse com ousadia: "Mate-a, mas mude a base do julgamento, olhem para suas histórias, para os seus erros, para as suas falhas, para as suas incoerências, olhem para o lixo que também habita no portifólio das suas memórias e usem suas histórias como base de julgamento para matá-la, ou seja, quem não tem pecado que atire a primeira pedra".
Nunca eles imaginaram que Jesus iria estimular uma atitude dessa, mas mudando a base de julgamento. Os homens mergulharam dentro de si, ficaram profundamente envergonhado, saíram da platéia, entraram no palco da sua mente e se tornaram líderes para não assassiná-la, por que eles eram vítimas do ódio, e saíram de cena.
E quando saíram de cena, Jesus perguntou para a mulher: "Onde estão seus acusadores?". Era desnecessário ele fazer essa pergunta, pois já sabia que tinham ido embora. Mas chegou a vez de Ele fazer a mulher mergulhar dentro de si mesma, e ela refletiu e disse: "eles foram embora" e Jesus disse: "Então nem tão pouco eu te acuso", e para a perplexidade da sociologia Ele disse: "Vai!".
Jesus em nenhum momento disse, de hoje em diante, você faz parte do grupo de meus discípulos, tua vida me pertence porque eu te salvei.
Ele simplesmente disse: "Você não me deve nada, eu te salvei simplesmente porque você é um ser humano especial, então vai!".
Diferente de todos os políticos, ele não quis que as pessoas gravitassem em torno dele.
Apenas falou, vai e não peques mais, vai e revise sua história.
E sabe o que aconteceu: Aquela mulher conheceu o único fenômeno que é capaz de produzir relações saudáveis, o amor!
Então, ao analisar essas questões, eu fico profundamente tocado e convicto de que Ele não cabe no imaginário humano, Ele é inconstrutível pela criatividade humana e amá-lo é um ato inteligentíssimo, independente de religiões só pra deixar claro.
E seguir as ferramentas que jesus deixou para ter qualidade de vida é um ato de grandeza intelectual.
Nunca ninguém tão grande se fez tão pequeno, para transformar os pequenos em grandes..

Bom texto Hannah Montana, continue postando. Parabéns!

vou até assistir esse filme também.


Rafael Suhett.