quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Esperar e aguardar e confiar.

Existem sentimentos que sempre carregamos conosco e que as vezes parecem que já fazem parte do que somos ou do que um dia almejamos ser. Alguns desses sentimentos permanecem um tempo fazendo morada e outros, no entanto, só estão de passagem. A cada dia, nossas experiencias pessoais fazem despertar variadas sensações e sentimentos, tanto novos como alguns já reconhecidos, maquiados apenas pelo momento.
Alguns deles, como felicidade, amor, raiva, indignação, ansiedade são muito bem reconhecidos e usualmente identificados e utilizados e crescemos numa convivência estreita no que diz respeito a intensidade de uso dos mesmos. Muitas vezes nos deparamos com situações de extremo exagero, noutras, de extremo desprezo para com essas sensações, e é fato que não somos e nem queremos ser robôs para mensurar detalhadamente essa intensidade, até porque não teria tanta graça assim.
Sentimentos têm poder sobre nós. E é um poder que vem de dentro. Por ser justamente algo que não podemos tocar, nem pesar, nem medir a área ou o comprimento, muito menos medir a escala de intensidade, acabamos tomando como parâmetro de medição a impressão que fica em determinado momento da nossa vida.
Mas a manifestação dos sentimentos, ah, que bela ... se você soubesse... se você apenas imaginasse o quanto precisamos e o quanto somos pessoas melhores e mais humanas quando passamos a externalizar (de forma respeitosa, é claro) determinados sentimentos... não precisa ser muito longe não.. e nem tao complicado assim. Começando por nós mesmos, mesmo...
As vezes acho que dou voltas e voltas mas as coisas as quais sinto vontade de escrever acabam sempre passando pelo mesmo eixo central... mas como sou movida por sentimentos diferentes a cada vez que escrevo, acabo me permitindo..

As vezes as coisas acontecem aqui dentro assim:

Quase como um desespero contido, se é que, de fato isso existe. É quase a emoção de uma canção no momento em que toca o refrão... é mais complicado do que a fronteira que existe entre o "eu mesmo" do "dizem que sou"...

"Para bom entendedor, meia palavra basta".

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De volta para o Natal

Antes tudo eram flores, ou pelo menos parecia. Mas a gente muda com a vida, e com ele não foi diferente.
Ele viu rostos diferentes e tentava adivinhar o que se passava dentro daquelas mentes inquietas.
Ele viu risos e abraços mas não entendia o rumo que um dia isso ia dar.
Ele viu diversão e ouviu muitas palavras, e me perguntava até quando seria daquele jeito. Eu nunca soube responder.
Depois de um tempo os rostos já nao eram mais diferentes e ele continuava não sabendo o que se passava naquelas mentes inquietas. Muito menos eu.
Ele continuava vendo risos mas nao sabia a intenção de cada um.
Ele buscava por diversão em meio a tantas responsabilidades e eu tentava trazê-lo de volta.
Hoje não é nada muito diferente, uns dias melhores que outros, saudade dos amigos e um emaranhado de papéis escritos no canto do quarto.
Ele não sabe aonde isso quer chegar, mas ele quer chegar a algum lugar. De repente ouve do sétimo andar um carro passando na rua com aquelas musiquinhas natalinas, e lembra de casa. Lembra da família, lembra dos pais... Lembra que quando tinha 8 anos não deixava ninguem encostar na sua arvore de Natal,que brigava com sua irmã pra montar a árvore sozinho. Lembrou dos momentos junto dos pais, das viagens, daquela alegria tão distante... Ele sentia falta disso, ele precisava sentir aquela sensação tão pura e tão densa ao mesmo tempo.
Foi ai que entao que se perdeu em seus pensamentos, sua mãe cozinhando para a ceia, seu pai sempre consertando alguma coisa dentro de casa, sua irmã ouvindo as boy bands preferidas e ele sentado admirando as luzes da árvore, como era bonito... eu também gostava. Um sentimento tomava conta do seu corpo, sua alma já nao estava mais pesada como antes, o coração estava cheio de lembranças e a vontade por felicidade voltou.
E naquela tarde nublada e calma, na solidão so seu apartamento e no calor daquelas memórias ele ligou pra casa e num estalo a magia retorna, porque meia hora depois de conversa, ao ouvir aquela voz que mais ninguém no mundo reconheceria tao bem quanto ele, aquela voz doce e carinhosa, tinha a certeza que na semana seguinte ele estaria lá junto de todas as luzes e pessoas, com todos os seus sons e lembranças. Quanta saudade. Ele era ele outra vez.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Recebi um e-mail de uma loja me oferecendo um mapa astral... Mesmo não sendo tão interessada em astrologia, resolvi entrar e pesquisar mais sobre o meu signo, sagitário... e, por incrível que pareça, gostei do que li...

"Sagitário é signo de fogo, mutável, regido por Júpiter.

É o signo da aventura. Sagitarianos adoram se aventurar e estão sempre dispostos a ir além. São eternos exploradores, sempre em busca de algo novo para conhecer, aprender e ensinar. Viver novas e divertidas aventuras é coisa de sagitário.
São exagerados por natureza, sempre ampliando tudo que dizem, sentem e vivem.
Diretos, francos e sinceros, nem sempre medem as palavras ao se expressar.
Viajar é algo que sagitarianos adoram e se não podem fazer isso, ao menos estudam e buscam conhecimentos ligados a outras culturas.
São otimistas, sempre contagiando e empolgando quem está ao seu redor.
Liberdade é fundamental para os sagitarianos, que apenas ficam em uma situação se tiverem sua individualidade respeitada. Isso vale para relacionamentos, trabalho e qualquer outra situação em sua vida. Amam sua independência e precisam desta liberdade.
Generosidade é outra característica marcante dos sagitarianos, que estão sempre prontos para ajudar quem precisa de seu apoio.
Honestidade é fundamental para sagitarianos. Ética também, ainda que seja a sua própria, que deve ser respeitada e seguida por todos.
Parece que os sagitarianos sempre contam com a sorte. Regidos por Júpiter, o grande protetor, sempre que confiam e têm fé a solução aparece, ainda que pareça um milagre.
Expansivos, às vezes extrapolam e se perdem em seus próprios ideais.
São bons professores, mestres e eternos aprendizes.
Sagitarianos são eternos jovens, parecem nunca crescer, sempre divertidos, brincalhões e entusiasmados.
Por sinal, entusiasmo é característica marcante dos sagitarianos, sempre entusiasmados e empolgados.

Bacana né?


domingo, 28 de novembro de 2010

Turbulência

Não vim aqui hoje falar de sentimentos pessoais e anseios. Vim aqui para tentar demonstrar em palavras minhas dúvidas a respeito da situação do nosso estado e particularmente, da cidade do Rio de Janeiro e até que ponto o contato com as mídias de comunicação de massa nos influencia.

Até que ponto nosso filtro de o que "devemos" ou não levar em consideração está funcionando? Será que eu deveria estar satisfeita? É tão dificil estar satisfeita, se pensar numa proporção maior dos fatos... mesmo assistindo a todo esse trabalho, que diga-se de passagem, está "comovendo" a todos, uma atitude de dimensões até então inesperadas vinda de nossas forças armadas, por assim dizer, e que, diga-se de passagem, está desempenhando um belo papel.

Mas até quando? E como mensurar todos esses fatos?

Será que devo aguardar por noticias cada vez melhores ou temer algum tipo de contra ataque? Quantas informações não devem estar sendo divulgadas e quantas pessoas envolvidas não foram sequer mencionadas? É tão complicado...

Não é difícil pensar também que todos os moradores da baixada fluminense estão apreensivos... quando toda essa operação terminar, para onde vão os esforços do nosso governo do estado? As pessoas esperam uma ação continuada e que garantisse de fato a tão almejada segurança pública, mas é reconhecido o tamanho desses esforços e sabemos o quão difícil será lutar cada vez mais por essa segurança, e que este trabalho que está sendo feito será o grande fato motivador na vida de muitas pessoas.

E mais uma vez eu cito The Killers :
" And sometimes I get nervous when I see an open door"


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

tô dando um basta....

um basta para incompletude
um basta para a inconcretude
um basta para a incompreensão
um basta para a insensatez
um basta para o incomodo
um basta para a inconsciencia
um basta para todos os in's com conotação negativa

tô dando um basta....

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Devaneios

Uma espera...uma surpresa... será que ele(a) sabe? será que ele(a) sente?
Não é um conto de fadas, até porque conto de fadas não existe... o que existe são oportunidades.
Não é um jogo também... porque envolve seres humanos.
Será que o destino existe? Ou será que nós fazemos nosso próprio destino?
Quantas dúvidas para uma mente hiperativa... quantas questões pra um só ser humano.
É mais fácil e mais reconfortante acreditar que há um destino... e que nada acontece por acaso. e que toda espera tem seu motivo, assim como para tudo o que acontece na vida de cada um existe uma explicação. Explicação que vem do céu, explicação que encontramos nas próprias pessoas anos depois, explicação que descobrimos dentro de nós mesmos.
E a "espera" de que se trata pode ser um emaranhado de coisas ao mesmo tempo, como pode ser apenas uma, que persiste na busca e que não desiste. Que acredita e espera... que deixa o tempo fazer o que sabe de melhor...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quando estiver com algo ruim "latejando" na sua cabeça e te desconcentrando pense bastante sobre isso, mas pense com cuidado. Porque quanto mais a gente alimenta a idéia de que isso é um problema, maior ele fica.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

as coisas seriam sim mais fáceis e as vezes menos preocupantes na vida se fossem simples. Não tiro o mérito de quem consegue determinadas coisas com esforço, e entendo que é por causa deste que há o merecimento de se ter aquilo que deseja... mas e quando as coisas não precisam aparentemente de tanto esforço assim? seria justo que nós nos "martirizássemos" tanto pra tomar alguma decisão?
fica a dica pra pensar...

domingo, 17 de outubro de 2010

close your eyes, clear your heart.

I did my best to notice / When the call came down the line/ Up to the platform of surrender / I was brought but i was kind / And sometimes i get nervous / When i see an open door / Close your eyes / Clear your heart / Cut the cord / Are we human? / Or are we dancer? / My sign is vital / My hands are cold / And I'm on my knees /Looking for the answer / Are we human? / Or are we dancer? / Pay my respects to grace and virtue / Send my condolences to good / Give my regards to soul and romance / They always did the best they could / And so long to devotion / You taught me everything i know / Wave goodbye / Wish me well / You got to let me go / Are we human? / Or are we dancer? / My sign is vital / My hands are cold / And I'm on my knees / Looking for the answer / Are we human? / Or are we dancer? / Will your system be alright / When you dream of home tonight? / There is no message we're receiving / Let me know is your heart still beating / Are we human? / Or are we dancer? / My sign is vital / My hands are cold / And I'm on my knees / Looking for the answer / You've got to let me know / Are we human? / Or are we dancer? / My sign is vital / My hands are cold / And I'm on my knees / Looking for the answer / Are we human / Or are we dancer?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Reinvente

O ano começa,dia primeiro. Dois dias depois já é carnaval, na semana seguinte é páscoa.. daqui há um mês tem as férias de julho... e na próxima quinzena já é Natal.
Tenho a sensação de que o tempo está passando mais rápido... tenho mais certeza ainda que essa é a tendência natural das coisas... e que eu continuo tendo as mesmas 24h diárias...
Será as preocupações, responsabilidades e dilemas que eu carrego comigo, ou o fato de perder tanto tempo me deslocando da faculdade pra casa diariamente, será pq eu leio mais, estudo mais e convivo com mais pessoas?
Tudo o que já ouvi até hoje a respeito disso me parece um tanto clichê e ao mesmo tempo aceitavel .. Mas entender o psicológico das pessoas nao é necessariamente uma tarefa fácil e competente a mim..nao vai ser num post que vou tentar convencer a mim mesma de que preciso me contentar com a justificativa das "responsabilidades, dilema, correria etc"...
A verdade é que o tempo não passa mais rápido...pra começo de conversa... tempo é tempo, e os segundos e minutos e horas continuam as mesmas...
Será consequencia da percepção e da rotina que vivemos? Porque é fato que quando vivemos novas experiências o tempo realmente parece passar mais lentamente, e em favor da rotina, os movimentos não precisam ser aprendidos pelo cerebro, eles já tiveram seus caminhos traçados e as informações já foram percebidas e são sempre ativadas quando necessário. É como se fosse um atalho... e quando a gente vê.. uma semana se passou... um mês, um ano... só que as vezes ter uma certa rotina é sim um exemplo de organização... deixar que essa rotina seja a única forma de viver é que não fica muito inteligente da nossa parte...
Acho que a melhor alternativa a essa "correria do tempo" seria fazer várias coisas diferentes, ou as mesmas coisas de um jeito diferente...
Melhor ocupar seu tempo sabiamente do que optar por deixar a vida passar de um jeito sem graça.. nem que seja trabalhando muito quando for o momento e descansando muito quando for o momento... sei lá, começar pelo básico...
É preciso expandir a noção de tempo... indo a lugares diferentes, conhecendo pessoas diferentes e lendo livros diferentes... usando roupas diferentes, escutando músicas diferentes, ouvindo pessoas diferentes, buscando experiências diferentes, com qualidade, emoção, sabedoria e vida, muita vida...
Invente. Reinvente -se.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Manu frustrava-se constantemente. Ao fim de cada tentativa... um fracasso. Até quando se permitia de verdade, estava de fato "aberta", uma porta parecia se fechar. As vezes as tentativas duravam um tempo considerável, mas no fim acabava tudo da mesma forma como começava... Ela se questionava a todo tempo... via suas amigas, companheiras de trabalho, suas vizinhas e se perguntava constantemente "por que não eu?"
A rotina, aquelas pessoas hipócritas com quem convivia, as mentiras, a vida sob pressão a consumiam de uma forma que as vezes Manuela sentia que lhe faltava tempo para cuidar de si.
Os dias já não eram mais tão prazerosos, as noites cada vez mais solitárias... até os programas de tv estavam ficando insuportáveis, ela nao sorria e nao fazia questão de mudar.
Havia vezes em que tudo o que mais desejava era passar o dia enrolada no seu edredon, andando por aquele apartamento minúsculo.. sentindo a aproximação de todos os sentimentos melancólicos possiveis, porém reconfortantes, que ultimamente haviam acampando em sua cabeça e sentia-os um por um, com toda a intensidade que conseguia.
Não queria saber do que havia do lado de fora da sua janela, não se importava mais com aquele mar que estava a frente do seu apartamento, com o dia de sol que fez outro dia, com a alegria que sentia ao estar com seus amigos, com as preocupações saudáveis do cotidiano.. só pensava nela mesma e em como alimentava tais sentimentos..

Ela era só mais uma.. a partir do momento que esquecia de viver... era só mais uma... pobre Manuela...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Previsão do tempo

Segundo a minha metereologia, a previsao do meu tempo desta semana será de céu parcialmente encoberto até sexta feira, já que uma corrente de ar fria chamada prova de matemática financeira passará por todo o território ao longo dos dias e só irá embora na sexta feira, onde baterá de frente com a massa de ar quente conhecida como "Chega logo fim de semana", que deixará minha sexta, meu sábado e meu domingo frescos e ensolarados.
O tempo volta a ficar encoberto a partir da segunda de manhã e uma massa de ar fria irá chegar com toda força trazendo considerável possibilidade de chuva e trovoadas. O céu nublado irá permanecer até quinta feira de manhã, dia da prova de direito administrativo..
Após a prova, o tempo melhorará e fará um lindo dia de sol, suponho.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"Natureza selvagem"

Imagine-se só.
Imagine-se abdicando do mundo e das pessoas para entrar numa viagem exclusivamente sua em busca de um eu interior que você está doido pra conhecer...
À primeira vista pode ser uma coisa muito interessante... mas quem disse que pra conhecer a si mesmo você tem de estar só? Quem disse que para você ser apresentado ao seu eu interior seja necessário reclusão e afastamento?
Tolos são aqueles que pensam que conseguem viver por si só. Tolos são aqueles que esperam o dia de se libertar das amarras mais reconfortantes e estáveis que caracterizam o processo individual de acoplamento a uma sociedade. Tolos são aqueles que se acham no direito de não voltar atrás, mesmo arrependidos.
Tolice é não ser você num mundo que depende tanto da individualidade de cada um. Tolice é estar em conjunto mas não se permitir. Tolice é abster-se de viver. Tolice é não saber dar valor as coisas, num mundo "cheio dos valores" como o nosso.
Tolice é desistir. Tolice é não acreditar em si. Tolice é pensar no que os outros acham ou deixam de achar, no fim será você contra você mesmo...

Esses pensamentos soltos foram sentidos depois que assisti Natureza Selvagem... recomendo.

domingo, 26 de setembro de 2010

Nosso lar - para todos

A história de um homem literalmente humano e literalmente preso à vida terrena que passa a mudar o modo de olhar para o mundo.
Um filme para qualquer religiao, crenças, mentes em dúvida... um filme para todos.
É impressionante como você sai do cinema repensando nas suas atitudes ao longo da vida. O que você faz acreditando ser pela sua felicidade e o que é realmente correto e sensato de se fazer, o quanto você dá valor a sua família e quanto você deveria respeitar as pessoas, o quanto é mágico o amor de Deus...

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo"

Apesar de ser católica praticante, não pude deixar de gostar dessa linda história de amor e perdão... e obstáculos, ainda mais quando se assiste junto das pessoas que você mais ama na vida - o que aconteceu comigo.
Deus nos fala de muitas maneiras, e é possivel sim achar Deus em todos os lugares e respeitar a religião e a visão de mundo dos outros. E isso é apenas uma das milhares manifestações de amor que existem... e que você pode colocar em prática.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Conviver é uma arte?

De fato, há dias que o "muito" que se possui de alguma coisa não é suficiente... paciencia, por exemplo. Por outro lado, a arte de conviver com as pessoas vem acompanhada de tolerância extrema, o que muitas vezes embola mais o meio de campo quando você, com todo o direito do mundo, está simplesmente num dia nao muito agradável... ou não está a fim de se envolver com tudo o que está em sua volta.
A competitividade que nos deparamos a cada dia distorce as relações entre as pessoas e quanto mais você cresce mais você percebe isso ao seu redor .. ela surge como num passe de mágica.
"Somos o que sentimos e idealizamos" e eu concordo plenamente com quem disse isso. As vezes nós mesmos fomentamos nossas inseguranças, raivas e não-conformações e somos responsáveis por aquela própria aflição ou sensação de mal-estar que vai corroendo nosso aflito coraçãozinho por dentro e nos faz adoecer.
O mais interessante é que somos o que somos porque vivemos em comunidade. Eu não existo sem o outro, e o outro não existe sem mim.. então pra que tantas mentalidades corrompidas?
Hoje em dia, por exemplo, me dou muito, mas muito melhor com isso do que antes.. É aquela outra história de "vivendo e aprendendo"
... só que a vida é um eterno aprendizado.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

closing time

tempo de juntar.
tempo de analisar.
tempo de ouvir e tentar entender o mundo em volta.
tempo de correr atras.
tempo de aprender a esperar.
tempo de viver enquanto se espera. meu tempo.

" I'll just take it day by day, because it's the only way to be the best that I can be..."

Sei exatamente quem eu sou.. sei exatamente onde estou... sei exatamente onde quero estar.

sábado, 18 de setembro de 2010

Meus delírios

Eram 18h de uma sexta-feira. Cansada e sonhando em deitar naquele sofá de sua diminuta (e aconchegante) sala do apartamento, Maria Teresa, 22, saía do escritorio em que fazia estágio no centro da cidade e caminhava por entre ruas, avenidas e pessoas.

No mesmo horário, Léo, 23 anos, deixava o prédio da empresa atormentado e confuso. Não gostava daquele lugar. Não escolheu aquela profissão. As vezes era como se sentisse que suas escolhas baseavam-se em desejos alheios, não suportava mais aquela sala, aquele bebedouro, aqueles papéis, aquelas pessoas. Era apenas um mero fantoche, ou um mero troféu que seu pai, um publicitário renomado do Rio de Janeiro, gostava de expor.

Seria muita despretenciosidade afirmar que tudo aquilo não estava predestinado. O atraso de Sandra, colega de trabalho de Teresa, acabou por deixa-la esperando certos documentos mais tempo que o necessário, e por esse motivo teve de sair mais tarde do que o normal. E mais estressada também.

Ambos tinham predileção por leitura, e costumavam visitar a livraria da cidade todo último dia útil da semana, sempre que possivel. Por ironia - ou não- do destino, cinco minutos após Léo, admirado em ver o lançamento de seu autor favorito Bernard Cornwell da vitrine da livraria, ter entrado na loja e começado a folhear aquele livro, Maria chega e se depara com aquele homem desconhecido... e percebe como ele é interessante...sua olhada foi retribuida e Leonardo ficou imaginando se aquele anel que estava no dedo da menina era de fato um anel de compromisso. Ela ruborizou e abaixou a cabeça...

Entre as mais lindas e interessantes histórias de amor e de guerra, na sessão de livros importados, um encontro aconteceu e um sentimento também... sentimento este que não era paixao, muito menos afeição... era simplesmente algo que se sentia e aproveitava, não sabia suas origens, por mais nova e fresca que era a impressão..um encanto, um interesse súbito, uma curiosidade...e essa era a parte mais interessante.

Maria comprou seu livro, saiu da loja, e pela última vez fitou aquele homem, com toda sua elegancia e discrição, e, aquele livro, que continha uma história qualquer, foi lido naquele sofá qualquer,daquele apartamento qualquer... daquela sexta-feira qualquer ...e entre um capítulo e outro, Maria deixava-se tomar por aquela lembrança doce, leve e indescritível...

Leonardo, na verdade, alguns dias depois esqueceria do rosto de Maria.. lembraria somente daquela tarde de sexta na livraria da cidade e daquela sensação que aproveitara..desde a percepção de que estava sendo observado até o momento da partida da menina...

Alguns anos depois, estariam eles bem sucedidos, vivendo uma vida feliz.. Ele largaria a empresa e ela abriria seu próprio escritório no centro da cidade e nunca mais se veriam, e se algum dia se esbarrassem, dificilmente reconheceriam um ao outro... mas a lembrança daquele sentimento ficaria pra sempre moldada num cantinho inconsciente da memória.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Considerações finais sobre o dia dezessete de setembro.

Com a biologia aprendi que o ser humano nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. Etapas simples e objetivas que se concretizam numa duração de tempo considerável se levarmos em consideração uma morte natural, por velhice. Mas por traz dessas etapas estão as entrelinhas... a primeira palavra, o primeiro dia na escola, o primeiro beijo, a primeira espinha, o primeiro melhor amigo, a primeira saída a noite, o primeiro dia de aula na faculdade, as primeiras decepções, as maiores alegrias, choro, risos, momentos em família, brigas entre marido e mulher, namorado e namorada, irmão e irmã... Momentos de amor, momentos de dor, momentos de paz. Aquela viagem, aquele dia tedioso na faculdade, a consciencia pesada... Será que amanhã resolvo? Porque não acho aqueles papéis? Queria que sobrasse mais dinheiro esse mês... Será que estou mesmo fazendo a coisa certa? Preciso emagrecer três quilos! Não sei se caso ou compro uma bicicleta...
Hoje é o dia... por mais comum e rotineiro... o dia de ser feliz. O dia de dar menos valor aos problemas. O dia de receber amor. O dia de se amar mais. O dia de cuidar de si. É preciso entender que a vida infelizmente não é só feita de sonhos... viver "entre o chão e os ares" é bom, muito bom... mas é preciso aterrisar em algum lugar seguro, por mais dolorido que as vezes pareça.

FÉ.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A vida passa.. e ela tem pressa...

Ela tem tudo... ela quer tudo... ou quase tudo. Não se conforta com o agora, e as vezes não sabe se está se apressando ou se os acontecimentos são fruto de uma simples decorrência da força do destino.
Reflete sobre a vida, as vezes não tanto quanto deveria, as vezes mais do que o normal... mas é só uma garota...
O mundo real as vezes parece um pouco distante, e por esse motivo ela sente-se insegura ao dar passos maiores; como pode seu coração não estar preparado? Ela, que sempre esteve pronta pra tudo.

Pressa?
É disso que se trata?
Inconformidade?
Ela sabe mesmo o que isso significa?

Será que as coisas estão aonde deveriam estar? - sua mente viaja em outros ares, sonhos, vidas, finjindo ser o que já é... e assim ela segue... um dia de cada vez.
A vida passa, e ela tem pressa...e medo.


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mude

Mudança é aprimoramento. É visão de vanguarda. É, de certa forma, acreditar em si mesmo e pensar que as coisas podem sim ser melhor dessa forma.
Confiar em si é mais do que as próprias palavras podem dizer, é mais do que deixar-se acreditar, é como encarar nossas escolhas com zelo... Com amor. É se amar.
Sempre que preciso, mude. E se achar que não valeu a pena, mude mais outra vez.. nossas escolhas grande parte das vezes são movidas pela necessidade de mudança e, como consequencia, o auto-conhecimento.

domingo, 9 de maio de 2010

Cuide do seu lápis.


Nunca pensei que pudesse fazer determinadas coisas. Sabe aqueles discursos prontos, como por exemplo: Ahh eu nunca aceitaria isso, ou: Não, eu nunca falaria isso.... Pois é, acho que mordi minha língua.O tempo vai passando e nossa mentalidade vai tomando um corpo diferente e as decisões que tomamos nem sempre são desejadas e planejadas por nós. Porque a vida não é simplesmente um bloco de notas onde apontamos os caminhos e etapas que queremos seguir e conseguimos cumprir nossas metas excepcionalmente da forma como escrevemos. Existem borrões, rasuras e as vezes precisamos apagar e escrever tudo de novo.E só pelo fato de apagar e reescrever já tenho consciencia de que sou um ser humano aberto a novas escolhas e a novas situações, situações estas que eu nunca pensei em viver antes ou nunca sonhei pra mim, mas foram necessárias para meu crescimento e entendimento como pessoa.
Quantas vezes você já passou por uma situação nada desejável e nada confortável só pra dizer pra alguém: "Estou ao seu lado... " ?
Quantas vezes você se propôs a apagar e reescrever por alguém?
Quantas vezes você se permitiu mudar, se adaptar?
É muito fácil e muito bonito todo esse discurso, mas a prática disso é para poucos, porque dói e agoniza. Tudo (ou quase tudo) em que você acredita é posto em prova e no meio do caminho você olha pros lados e se pergunta: vale a pena estar aqui?

A resposta pode não vir hoje, pode não vir amanha... mas o aprendizado é eterno, e isso ninguém é capaz de tirar de você.
*
5 coisas que aprendi com o lápis:
1) Você pode fazer grandes coisas, mas não deve nunca esquecer que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão, os homens chamam de Deus, e ele deve sempre conduzí-lo em direção à sua vontade.
2) De vez em quando, é preciso parar o que está sendo escrito para usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele estará mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
3) O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos, não é necessariamente algo ruim, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
4) O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
5) O lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços...
Cuide bem do seu lápis...

terça-feira, 27 de abril de 2010

"Um dia feliz as vezes é muito raro..." SERÁ MESMO??!!


A verdade é que nós só enxergamos o que pode ser visto na altura dos nossos olhos.... nada abaixo. Existem milhoes de motivos, por menores que sejam, que podem e DEVEM ser vistos por angulos diferentes e, uma coisa aparentemente comum pra você seria a solução da vida de outrem.

Felicidade também é quando você recebe aquele olhar inesperado ( e inesquecível), ou quando um amigo te liga só pra saber como as coisas vão. Felicidade é chegar em casa, depois de um dia longo e exaustivo e tomar aquele banho quentinho. Felicidade é beijar a pessoa que se gosta e receber o mesmo sentimento de volta. Felicidade é ter amigos, é SER família. É a sensação de comer sua comida preferida, ou escutar aquela música que você simplesmente ama, mas não tocava na rádio há anos.... Felicidade pode ser simplesmente não deixar a tristeza ou o comodismo tomar conta de você....

Quero sentimentos certos, quero alegrias duradouras, quero momentos inesquecíveis. Quero ter os pés no chão sabendo que se eu quiser dar uma voadinha rápida, não haverá problema algum, é seguro. Enfim, quero o IMPOSSIVEL. Mas não deixo de ser feliz vivendo nesse limite do impossivel... até porque FELICIDADE é enxergar ALÉM DO QUE SE VÊ.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

ABAIXO O AMOR ????



Sei que não sou a pessoa mais apropriada no mundo pra falar disso... Tudo bem, encare como se o que você está prestes a ler fosse um artigo de auto ajuda ao avesso....

Você, garota bonita, inteligente, que passa horas na academia ou então fazendo algum tipo de esporte pra cuidar do seu corpo, ou até mesmo você que não tem problemas com a balança e suas únicas preocupações estéticas resumem-se a ida ao cabeleleiro... Você também, mulher feita, que passa horas por dia trabalhando e não tem tempo de se cuidar como gostaria, mas sabe a beleza e o valor que possui.....

Você, que sabe o quão caro foi o preço do tratamento novo que você fez no cabeleireiro e aqueles cremes novos receitados pela sua dermatologista, e quantas horas por mês você costuma gastar sentada naquela cadeirinha untanto desconfortável da manicure quando, porventura, você não está nos seus melhores dias porque está se sentindo sozinha- como se já não bastasse estar solteira - e como quem não quer nada liga o rádio ou a TV e ouve dados do tipo: “Em números absolutos, o excedente feminino, que era de 2,5 milhões em 2000, chegará a seis milhões em 2050!!!!!” Ok vai... quem nunca se desesperou, ou se enraiveceu, ou ficou um pouquinho sentida quando isso aconteceu?
Nessas horas imagino qual seria a solução a ser implantada, penso que se na cultura indiana, onde um homem pode casar-se com mais de uma mulher fosse efetivada no nosso pais, os problemas nesse aspecto terminariam! Mas e os nossos ataques quase insignificantes de ciúme e insegurança?? Será que ciúmes faz parte da cultura deles também??
Não se surpreenda se concordar com o que foi lido acima, mas a mais pura verdade é que meu príncipe encantado (ou o seu) se perdeu e não há caos aéreo ou enchente que agrave ainda mais nossa situação.

Brincadeiras à parte, jamais pense em largar de mão tudo o que você faz para sentir-se bem consigo mesma, até porque essa manifestação de amor-próprio é importante, pessoal e intransferível!
Curta-se primeiro, ame-se primeiro e o que tiver que acontecer com você um dia com certeza vai acontecer.... Entenda que aquele cara que você saiu semana passada que prometeu te ligar no dia seguinte e parece ter esquecido da sua existência ou se importado pouco com você, ou aquele amigo por quem você descobriu estar apaixonada, mas só tem olhos pra namorada, ou ate mesmo aquele rapaz que você viu uma vez na vida, mas foi suficiente pra gravar seu rosto e pensar nele todos os dias antes de dormir – já que você não tem ninguém real pra sonhar- são pessoas certas sim, mas para outras pessoas e não pra você, e essa é uma das mais difíceis aceitações nossas.
Só porque ele não mandou aquela mensagem quando chegou em casa não quer dizer que ele não te ama, ou esqueceu o dia em que vocês se beijaram pela primeira vez, juntamente com o local e o horário... Não espere tanto esses detalhes, porque da mesma forma que eles podem dizer bastante coisa, eles podem dizer nada... o caráter e a personalidade da pessoa dirão.
Homens, valorizem-se também! Seus cérebros não podem ser acervos somente de “gols da rodada”, o novo produto que garante ganho de massa muscular em apenas uma semana ou a nova playboy desse mês. Valorize seu poder intelectual, sua companhia e sua importância!

Para todos: Caminhar juntos, na mesma direção, estar em sintonia, aproveitar da melhor forma o tempo na presença do outro, ou mais: respeitar o tempo do outro, valorizando o sentimento e o compromisso podem ser o diferencial de um relacionamento.

domingo, 18 de abril de 2010

Desabafo!

Gosto demais dessa frase: "Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio". Uma frase linda eu diria... Mas penso até que ponto esse amor-próprio é um sentimento que constrói e até que ponto ele pode ser usado para fins justos.
Sabe quando sentimos que estamos magoando alguém? Sabe quando, tomando ciência disso, ficamos magoados com nós mesmos? E sabe quando encontramos pessoas na nossa vida que magoam os outros e não sentem um pingo de vergonha ou compaixão, ou até algo mais obvio e esperado: humanidade...? E por fim, sabe quando você enxerga tudo isso da primeira fileira na platéia e pouco pode fazer, logo você, que é dotado de... HUMANIDADE?
Sim, porque se somos intitulados seres HUMANOS é de se acreditar que possuimos uma grande carga de humanidade inserida e, se porventura essa humanidade não existisse, nem a palavra muito menos o seu significado seriam compreendidos e reconhecidos por nós. Se o auto-conhecimento é um processo tão complexo e demorado, e diga-se de passagem, inalcançável em algumas vidas, imagine tentar conhecer o outro. Temos muitos "achismos", temos opiniões sobre qualquer coisa, sabemos a verdade absoluta sobre até o que nunca vimos ou ouvimos, ainda mais quando somos iludidos, pobres seres! E nessa nuvem de verdades que construimos dentro de nós nos sentimos no direito de intitular pessoas e amá-las pelo que acreditamos ver, assinar em baixo o fato de termos certeza que as conhecemos DE VERDADE. Pobres HUMANOS. Pobres humanos ILUDIDOS. Ah, mas a vida é uma caixinha de surpresas, vire na proxima esquina e se surpreenderá.
Não crie tantas expectativas sobre as pessoas, elas, assim como você, erram e muito. Crie expectativas em cima de você, que deve se superar a cada dia. Seja seleto, aprenda a se valorizar e as companhias certas aparecerão. Desta forma, sua caixinha de surpresas será compacta e palpável.